Certamente
você já viu ou ouvir falar de pessoas ricas que vivem como miseráveis, e do
quanto suas atitudes são dignas de dó, e isto acontece porque elas acham que são pobres ou mesmo detentoras de poucas posses, embora possuam bom patrimônio.
Os crentes,
com raras exceções, no que diz respeito a vida espiritual, vivem miseravelmente
embora sejam ricos. E aqueles que adotam este tipo de pensamento e,
consequentemente, de conduta têm uma prática cristã de grande sofrimento, pois
não medem esforços para buscar bênçãos e mais bênçãos, não percebendo que já as
possui em abundância em Cristo.
Lembro-me de
ter lido a história de um rapaz cuja família tinha muitos bens, mas mesmo assim
sua vida não era nem um pouco compatível com sua realidade financeira. Seus
amigos julgavam que ele tinha uma vida bastante agradável em razão do
patrimônio dos seus pais, mas ninguém conhecia seu drama pessoal, pois o rapaz
achava que nada possuía.
Uma vez seu problema veio à tona, e isto em razão de circunstância familiar bem íntima.
Uma vez seu problema veio à tona, e isto em razão de circunstância familiar bem íntima.
Insatisfeito
com tudo, o rapaz foi logo dizendo a seu pai que não aguentava mais aquela
situação. Afinal, muitas vezes quis dar uma festa aos seus amigos, mas não
conseguia fazer nada, porque não tinha dinheiro ou recurso para promover o encontro.
Seu pai ficou espantado com sua atitude e lhe disse que não havia porque ter este sentimento, pois todo o patrimônio que ele tinha era dele também, de modo que poderia fazer a festa que bem entendesse sem nenhum problema.
Seu pai ficou espantado com sua atitude e lhe disse que não havia porque ter este sentimento, pois todo o patrimônio que ele tinha era dele também, de modo que poderia fazer a festa que bem entendesse sem nenhum problema.
Acontece que o rapaz mesmo sendo rico em razão da riqueza do pai, não se julgava como tal e isto o impedia de desfrutar do patrimônio
Pobre rapaz rico. Que decepção. Que momento de choro deve ter sido aquele em que o pai lhe dá a conhecer o que seu coração ignorou por todo tempo, ou seja, que tudo do pai lhe pertencia.
Pobre rapaz rico. Que decepção. Que momento de choro deve ter sido aquele em que o pai lhe dá a conhecer o que seu coração ignorou por todo tempo, ou seja, que tudo do pai lhe pertencia.
Tal é a história
de muitos pobres crentes ricos, os quais descobrem muito darde que Deus já o abençoou com todas as bênçãos espirituais em Cristo (Ef 1.3),
de modo que tudo aquilo que precisam ter para viver de modo saudável já lhe foi concedido em Cristo.
Quando o
crente se depara com esta realidade espetacular ele tem a sensação de ter
perdido tempo à época em que “correu” atrás de bênçãos, ignorando as bênçãos espirituais
que já eram suas em Cristo Jesus.
O apóstolo Paulo diz que orava em favor dos crentes da igreja
de Éfeso para que eles tivessem iluminados os olhos do seu entendimento, para que soubessem qual seja a esperança da sua vocação, e quais
as riquezas da glória da sua herança nos santos (Ef 1.18).
Com tais palavras o escritor
sagrado demonstra que desejava que aqueles crentes tivessem a experiência de
terem seus olhos aclarados para verem seu patrimônio espiritual inesgotável e, vendo pudessem viver
em função das riquezas da glória que
participavam em Cristo, pois bem sabia o grande evangelista que se eles vivessem
nesta perspectiva, suas vidas em tudo seriam melhor e diferente.
Prosseguindo no seu ministério de fazer os crentes verem que
já possuíam muito mais do que imaginavam ter, o apóstolo diz que Deus nos
ressuscitou juntamente com Cristo e nos fez assentar nos lugares celestiais, em
Cristo Jesus (Ef 2.6), uma realidade espiritual que pode ser percebida e
vivenciada hoje, e que quem consegue compreender isto já tem riqueza mais que abundante
para ter uma vida espiritual regada pela alegria e satisfação.
O pobre crente rico precisa, com urgência, descobrir suas riquezas em Cristo, e
quem isto fizer certamente não viverá como o jovem da história acima descrita,
que consta da parábola que Jesus contou do filho pródigo.
Por todo o tempo em que o rapaz morou
na casa do pai, e de um pai rico, ele se portou como nada tendo, como um pobre,
pois seu coração nunca permitiu notar a bondade do pai para com ele, bondade
esta que tinha levado o pai a considerar como dele tudo que era seu.
É preciso que os crentes
descubram logo o amor de Deus por eles, amor que levou Deus a abençoá-los com toda a sorte de benção
espiritual em Cristo, de modo que nada lhes falta daquilo que é útil para
um viver saudável de quem foi salvo pela graça.
Converter o coração a Deus é uma
atitude constante e progressiva, e ainda hoje é tempo do seu coração se voltar
mais um pouco para o Senhor, de modo a perceber que de nada tem falta, pelo contrário, tem total suficiência em Cristo para viver rica e abundantemente.
Descubra nas Escrituras as
bênçãos espirituais que Deus já o
abençoou em Cristo e você verá quão rico é, e ao fazer esta descoberta suas orações ao vez de pedir passarão mais a agradecer a Deus por sua bondade.
Ao Deus de toda graça que nos abençoou em Cristo, seja toda a glória.
Ao Deus de toda graça que nos abençoou em Cristo, seja toda a glória.
Lutero Paiva Pereira
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