quinta-feira, 27 de junho de 2013

VIVER CONTENTE

Ausência de sofrimento por si só não é garantia de contentamento, pois existe muita gente que não sofre e nem por isto o contentamento as alcança. De outra parte, muitos que vivem cercados por sofrimento têm o contentamento como sua marca registrada.
Em regra geral o motivo que nos move ou nos leva a fazer tudo ou quase tudo o que fazemos, é a vontade de encontrar contentamento, pois uma vida descontente é quase um estado de morte.
Estudando, trabalhando, viajando, comprando, casando ou até mesmo praticando uma religião contentamento é um dos alvos principais.
É fato que na vida existem momentos de contentamento, mas são tão passageiros e transitórios que nem mesmo começamos a experimentar seus efeitos e eles vão se acabando e fugindo do nosso controle e domínio.
Adquirir a primeira casa, comprar um carro novo, passar no vestibular, arranjar um emprego, etc., são coisas que já nos deram algum tipo de contentamento, mas passado o seu momento eles deixam de ser fonte de contentamento da alma.
Como o contentamento que essas coisas produzem se esgotam no próprio ato de experimentá-las, é impossível ter um contentamento duradouro a partir delas.
A busca de contentamento  pessoal encontra justificativa na Bíblia quando o apresenta como um cosmético para o rosto e um tônico para o corpo.
Sem dúvida alguma o contentamento embeleza o rosto e dá saúde para o corpo e para a alma.
Quando se ouve dizer que certa pessoa morreu de tristeza, isto  quer dizer que a falta de contentamento foi tão séria que ela não resistiu aos seus efeitos mortíferos.
Quando olhamos para uma pessoa triste ou descontente é possível ver quão destruidores são seus efeitos e como o descontentamento abate sem piedade suas vítimas.
O livro de Provérbios diz que “o coração alegre aformoseia o rosto” (Pv 15.13), e isto demonstra que a formosura depende direta ou indiretamente de um coração contente ou alegre.
Noutro momento o mesmo livro afirma que “o coração alegre é bom remédio” (Pv 17.22), e neste caso a ênfase está posta no sentido de apresentar o contentamento como algo bom para o corpo, agindo em favor da saúde física e emocional.
A tristeza adoece ao passo que o contentamento cura.
A tristeza rouba a formosura, enquanto o contentamento a restabelece.
Desta forma, prisioneiras do descontentamento algumas pessoas perdem seu vigor físico e adoecem, ao passo que outras encarceradas pela tristeza manifestam uma feiura incompatível com seus próprios traços fisionômicos.
Considerando que o contentamento é importante para se ter uma vida saudável, busquemos na Escritura Sagrada informações que nos levem a desfrutar de um viver contente.
O apóstolo Paulo se apresenta como um incentivador do viver contente, e o faz autorizado por uma experiência de vida que o qualifica a ensinar algo a respeito da  fonte do contentamento duradouro, pois mesmo tendo tido uma história marcada por grande sofrimento, ele experimentou contentamento em meio a tudo que passou.
Escrevendo sua carta aos Filipenses ele diz:
porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4.10-13).
Destas palavras tão abençoadoras do apóstolo, lições de contentamento podem ser apreendidas, com o fim de restabelecer a alma e curar o corpo dos que estão escravizados pela tristeza.
Em primeiro lugar, Paulo demonstra que o viver contente envolve um aprendizado. Ele afirma: aprendi a viver contente.
Seria bom aprender a viver contente já que muita gente  influenciada por fontes ruins, acabou aprendendo a viver descontente.
Não é pequeno o número de pessoas que literalmente aprendeu a viver descontente com tudo e com todos, tendo sempre razão para reclamar de tudo e de todos.
Se o viver contente envolve um aprendizado, toda pessoa que desejar aprender a viver contente poderá chegar lá, e assim mudar o curso de sua história.
Na “escola” do contentamento Paulo foi um aluno exemplar, pois ele não só desejou aprender a viver contente, como também se esmerou em ir à fonte idônea para lhe ensinar o contentamento desejado.
E tendo concluído o “curso” com nota máxima Paulo  pode dizer: “aprendi a viver contente em toda e qualquer situação.”
Ser diplomado na escola do contentamento é com certeza uma das formaturas mais valiosas que alguém pode alcançar, e quem nessa “escola” se matricular e nela se graduar verá que o esforço empreendido no aprendizado tem grande recompensa.
Decida hoje mesmo matricular-se na “escola” que o apóstolo Paulo “estudou” para que seus dias futuros sejam em tudo diferente daqueles vividos até agora.
É preciso saber que a “escola” de Paulo se chama Jesus Cristo.
Em segundo lugar, depois de dizer que aprendeu a viver contente Paulo afirma que este aprendizado o capacitou a viver contente em toda e qualquer situação.
Isto quer dizer que o contentamento que o apóstolo experimentou não estava condicionado ou sujeito às circunstâncias, de modo que em qualquer delas o contentamento era possível de ser experimentado.
Enquanto é comum observar que algumas pessoas têm algum nível de contentamento somente quando tudo lhe é favorável ou saiu como previu, Paulo tem o contentamento mesmo quando as coisas se lhe mostram contrárias.
Na verdade, se alguém depende de momentos favoráveis para viver contente não poderá esperar dias melhores nem tempos duradouros, isto não só porque os momentos favoráveis nem sempre são seguros, como também pelo fato de que momentos favoráveis não são em si mesmos garantia de contentamento.
Afinal, boa parte do descontentamento humano não está ligado necessariamente às circunstâncias desfavoráveis, mas sim a própria alma que encontra-se vazia e tem um peito que se tornou morada da tristeza.
Quando a tristeza mora no peito, nada do que esteja a volta  trará contentamento à alma.
Paulo diz que em toda e qualquer circunstância ele aprendeu a viver contente, de modo que sabia estar humilhado como também ser honrado, pois nem honra nem humilhação contribuíam para o seu maior ou menor estado de contentamento.
 Na verdade o viver contente de Paulo decorria de  fonte mais segura.
O incrível é que no momento em que Paulo escreve que aprendeu a viver contente em toda e qualquer situação, sua experiência é totalmente negativa para fazer esta afirmativa pois tudo a sua volta lhe é contrário.
Se ele estivesse escrevendo o que escreveu de um hotel confortável, de uma bela praia às margens do Mediterrâneo ou durante uma agradável viagem de férias, suas palavras não teriam tanto significado como têm quando são geradas de dentro de uma penosa e torturante cadeia romana.
Enquanto está preso na cidade de Roma é que o apóstolo escreve que aprendeu a viver contente em toda e qualquer situação.
É este contentamento que está acima das circunstâncias que o apóstolo propõe ensinar.
Em terceiro lugar, depois de haver observado que o viver contente envolve um aprendizado e que o contentamento pode ser experimentado em toda e qualquer circunstância, devemos identificar a fonte que nutria o contentamento do apóstolo.
A palavra contente por ele utilizada tem um conteúdo maior do que em princípio se pode notar, pois ao afirmar que aprendeu a viver contente o apóstolo está dizendo na verdade que aprendeu a ser auto-contente, ou seja, a ter contentamento em si mesmo independentemente do que o cercava.
No original a palavra contente é autarkes,  que em português é  autarquia, termo que indica uma empresa pública que tem patrimônio e receita próprios sendo, portanto, independente para gerir-se a si mesma.
Parece que Paulo era egoísta ou egocêntrico por se dizer auto-contente, de modo a dispensar tudo a sua volta para viver a vida com satisfação. 
No entanto, bem compreendida a questão a verdade é exatamente o contrário, pois vida egoísta tem a pessoa que exige que outro lhe dê o contentamento que ela não possui. Vida egocêntrica desenvolve quem reclama de terceiros o contentamento que não encontrou por si mesmo.
Quem espera que os outros lhe traga o contentamento que não tem, escraviza as pessoas ao seu interesse e acaba se frustrando, pois ninguém é fonte permanente de contentamento para ninguém.
Se você é uma pessoa descontente, é provável que ninguém ou nada a deixará contente.
Paulo não escravizou e nem exigiu das pessoas o contentamento que experimentava, já que a origem do seu viver contente estava alicerçada em fonte mais segura e duradoura, a saber, Jesus Cristo.
Ao escrever: tudo posso  naquele que me fortalece”, Paulo indica quem o fortalecia para ter o viver contente que provava.
Era Cristo quem fortalecia Paulo e lhe dava o contentamento acima das circunstancias.
Blaise Pascal, filósofo e matemático francês do sec. XVII dizia que dentro do homem há um vazio em forma de Deus que somente o próprio Deus pode preencher.
Somente Cristo pode preencher o espaço vazio existente no coração humano, proporcionando ao homem o viver contente que é próprio daqueles que O receberam como Salvador e o confessaram como Senhor.
Se você conhecer a Cristo e prosseguir em conhecê-Lo cada vez mais, verá que Cristo é verdadeiramente uma fonte de contentamento perene.
Conclusão.
É possível ter uma vida contente ao aprender a ser independente das coisas, das circunstâncias e das pessoas para se tornar dependente somente de Cristo como a fonte verdadeira, plena, inesgotável e sempre acessível de contentamento.
Somente Cristo pode contentar a pessoa por todo o tempo e o tempo todo, e isto até mesmo nos momentos mais difíceis pois é através de Cristo que o homem tem o relacionamento com Deus restabelecido, e isto é fundamental para o contentamento verdadeiro.
Alister MacGrath registra em sua obra O Deus Desconhecido, a seguinte história:
“certa vez perguntaram a um escritor de prestígio: O que gostaria que lhe tivessem dito quando tinha dezesseis anos, que agora sabe ser verdadeiro? Sua resposta: ‘Eu gostaria que alguém me tivesse  dito que, quando chegamos ao topo, não há nada ali.”
Não é pequeno o número de pessoas que escalaram grandes “montanhas” na vida em busca de contentamento, supondo que poderiam encontrá-lo quando estivessem no seu topo, mas chegando lá experimentaram a dor de não terem encontrado o que mais desejavam, a saber, um viver contente.
O coração humano, para ter contentamento, requer mais que um relacionamento com outras pessoas; requer mais que possuir um bom número de coisas; requer mais do que grandes holofotes de reconhecimento. O coração humano para provar o verdadeiro contentamento precisa encontrar-se com Deus, através de Jesus Cristo, o Salvador.
Pessoas descontentes buscando contentamento em fonte errada multiplicam suas dores e consomem preciosos dias de vida sem proveito algum.
Conta-se a história de uma família que comprou uma fazenda e mudou-se para lá para trabalhar a terra. A primeira preocupação do pai foi construir a casa perto de um riacho para ter água de fácil acesso. No entanto, passados seis meses o rio secou e não mais retornou com suas águas cristalinas. Sem opção de obter água com facilidade o homem descobriu um novo riacho mais distante e rumou em sua direção para ali construir uma nova casa.  Mas qual não foi seu espanto quando no transcurso de um ano de morada no novo lugar o riacho também se secou e não mais retornou com sua abundância de água. Pressionado pela situação, aquele homem se pôs à procura de um novo rio que pudesse lhe dar tranqüilidade duradoura. Tendo encontrado um morador da região foi logo se aconselhando onde deveria fixar sua nova residência para evitar transtornos de uma futura mudança. Naquela conversa o pai de família ficou sabendo que os riachos onde havia morado antes eram temporários e o que o único rio perene que oferecia água com sobra sem nunca secar estava em local mais adiante, onde finalmente foi morar.
Esta história ilustra a vida de muitas pessoas que buscando contentamento em “fontes” de curta duração, fontes que secam, tiveram que mudar várias vezes de direção na incansável busca de uma fonte duradoura.
São consoladoras e convidativas as palavras de Jesus ditas à mulher samaritana: 
Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna (Jo 4.14).
Se você deseja ter um viver contente real e duradouro vá a Cristo, a fonte de água viva que na seca jamais, e nEle permaneça e então poderá dizer como o apóstolo Paulo disse: tudo posso naquele que me fortalece, inclusive viver contente em toda e qualquer situação.

Lutero de Paiva Pereira




segunda-feira, 3 de junho de 2013

CRENTE PODE SER ENFEITIÇADO

Manter-se espiritualmente livre requer o esforço de não se deixar levar por mensagens que enganando a alma a desviam da verdade, colocando-a em prisão espiritual de grande sofrimento.
É preciso saiber que o  crente pode sim ser enfeitiçado. E o feitiço no caso consiste em fazê-lo procurar fora de Cristo aquilo que só em Cristo ele pode achar, de modo que aquele que atender tais apelos perderá a liberdade que Cristo lhe ofereceu na salvação.

A liberdade é considerada um dos bens mais valiosos da vida e o perigo de se tornar prisioneiro de algo ou de alguém no mundo religioso é sempre presente.

A liberdade cristã é vendida por preço muito baixo e recomprada por valor muito alto pelos crentes, de modo que é prudente estar vigilante sempre para não perdê-la.Lembre-se, pois, da história de Esaú que vendeu seu direito de primogenitura por um valor inexpressivo, e nunca mais foi capaz de readquiri-lo para que lhe sirva de alerta quando alguns mensageiros ou mensagens querem demovê-lo de Cristo.
Biblicamente falando o pecado e a religião são tidos como dois escravizadores do homem, dos quais não tem como se ver livre senão através do crer em Jesus Cristo e de permanecer crendo nEle sempre.
Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará (Jo 8.32) foi uma das máximas prometidas por Cristo a homens e mulheres aprisionados por uma religião que corroía suas forças, escravizando-as a práticas que não lhes traziam nada de espiritualmente proveitoso.
Feito livre por meio do poder da verdade o pecador manter-se-á livre se não se desviar da verdade, pois a verdade que liberta é a mesma que mantem o homem livre.
Uma carta apropriada para ser estudada com o objetivo de entender bem o mecanismo  de trocar a liberdade pela prisão, é aquela escrita por Paulo aos gálatas.
Os gálatas haviam sido feitos livres por Cristo e, no entanto, passado algum tempo começavam a voltar a escravidão religiosa de antes de sua conversão.

Quando Paulo percebeu isto ele foi bastante incisivo com eles escrevendo: Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não submetais, de novo, a jugo de escravidão (Gl 5.1).
Este versículo demonstra três verdades essenciais:
A primeira é que Cristo é o libertador do homem, pois Paulo diz expressamente: foi para a liberdade que Cristo nos libertou.
Sobre essa ação libertadora de Cristo em favor do pecador o profeta Isaías havia predito: O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e por em liberdade os algemados (Isa 61.1).
Proclamar libertação aos cativos e por em liberdade os algemados seria o ministério dAquele que fora ungido por Deus para este fim.
Proclamar libertação aos cativos faz parte do evangelho de Cristo, pois só o evangelho tem em si mesmo poder mais que suficiente para livrar o homem de todos os seus escravizadores.

A segunda verdade constante do versículo acima citado é que  Cristo liberta o homem para o homem ser livre e manter-se livre. Paulo escreve: Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. 
Noutras palavras, Cristo nos liberta para termos liberdade e não para voltarmos a ser escravo de algo novo.
Cristo liberta o homem para o homem manter-se livre de qualquer religiosidade encarceradora, pois toda pratica religiosa tende a escravizar seu praticante.
Em terceiro lugar o verso nos mostra que  os gálatas ao invés de se manterem livres com a liberdade que Cristo lhes havia concedido, eles estavam voltando à antiga escravidão religiosa, deixando-se algemar por práticas que não tinham nenhum proveito espiritual.
O apóstolo os adverte: permaneceis, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.
Quando Paulo diz para eles não se submeterem de novo a jugo de escravidão a expressão “de novo” indica que um dia eles foram escravos, pois só tem razão de dizer de novo para quem um dia havia sido aquilo que não deveria ser mais.
E se os gálatas voltassem à escravidão religiosa de antes, diz o apóstolo, eles cairiam da graça (Gl 5.4).
É bom entender que a religião derruba o homem da graça.

Que escravidão era esta que os gálatas estavam na iminência de voltar depois de terem sido libertos por Cristo? A resposta é: judaísmo.
Dando ouvido a falsos mestres os gálatas estavam abandonando a liberdade que tinham recebido de Cristo, a qual os havia libertado do ritual de guardar dias, meses, festas, etc., para outra vez voltarem as essas coisas, inclusive, circuncisão, como se elas tivessem poder que em Cristo não haviam encontrado.
Em razão disto Paulo chama os gálatas de loucos e enfeitiçados: Ó gálatas insensatos! Quem vos fascinou...?  (Gl 3.1).
No original a palavra fascinar é enfeitiçar.
Não sabemos se os gálatas deram mais ouvidos a Paulo do que aos falsos mestres; se eles continuaram a confiar em Cristo ao invés de se fiarem no judaísmo; se permaneceram na liberdade ou se se deixaram escravizar; se se mantiveram na graça ou se dela caíram.
Ainda hoje a liberdade cristã corre risco, pois não é pequeno o número de ensinos que fazem os crentes colocarem em risco a liberdade que vem de Cristo, fazendo-os crer que devem cumprir este ou aquele ritual e mandamento como condição para serem mais abençoados por Deus do que já foram abençoados em Cristo Jesus.
Em razão disto a pergunta que se impõe é a seguinte: Como saber se o feitiço não nos pegou, tornando-nos escravos?
Embora o processo de sondagem não seja de verificação simples é bom examinar, por exemplo, onde está o nosso verdadeiro descanso. Se ele é total e unicamente centrado em Cristo ou em Cristo e em outras coisas que pensamos fazer como ler a Bíblia, freqüentar reuniões, orar, jejuar, dar ofertas, guardar dia, etc. para Deus nos amar mais do que já nos ama por estarmos em Cristo.
Se você pensa que Cristo não é suficiente para oferecer tudo que Deus já lhe oferecei nEle, de modo que tem ainda que fazer certos votos, rituais, desafios, etc., para ter mais méritos a ponto de convencer Deus a olhar para você de modo mais especial, é bem provável que você já caiu da graça e está escravizado a coisas que nao levam a lugar nenhum, a não ser para longe da graça divina.
Portanto, mostram-se atuais as palavras do apóstolo: Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.
Lute para manter-se livre fixando seus olhos e seu descanso em Cristo, pois fora dEle não há a menor possibilidade de encontrar a liberdade que somente Ele é capaz de oferecer.
Não tema, pois, a ideia popular de feitiço mas tema sim, a ideia bíblica de feitiço que é a atuação de doutrinas estranhas que desviam o coração do ouvinte da pessoa do Salvador.
Lutero de Paiva Pereira